Interessado pelo amor e pelas coisas positivas da vida, o cantor e compositor Wander Wildner escolheu refletir este momento que está vivendo em seu novo livro Canções Iluminadas de Amor. Embalado pela sua estreia na literatura com Aventuras de um Punk Brega, no ano passado, o artista reúne, em sua segunda obra, as histórias de como surgiram 27 músicas do seu repertório, desde a época em que era vocalista dos Replicantes.
O novo livro já está escrito e a ideia é que logo esteja impresso e nas mã JC os do público. Para viabilizar esta etapa, Wildner propõe um financiamento coletivo, com recompensas que vão desde camiseta autografada, disco e terno, até um show presencial exclusivo do artista. A campanha está no ar pela plataforma Catarse.
Quando a pandemia surgiu, em 2020, shows e espetáculos foram cancelados e o isolamento social era o panorama que se instalava. Inquieto dentro de casa, Wander não podia parar, não era de sua natureza, não era de sua genética. Segundo ele, até mesmo seus pais com quase 90 anos não pararam, continuaram sendo pessoas produtivas. Por isso, nesse período, o músico emplacou um novo disco (Coração Selvagem) e decidiu se aventurar na literatura. “É claro que por ter acontecido o que aconteceu, e eu não poder fazer show, eu tive que buscar outras coisas novas, no caso escrever, e olha que eu não pretendia mais fazer discos. Eu já tinha considerado que O mar vai muito mais além do meu olhar era o meu último disco”, revela.
Compor uma canção é uma das inúmeras maneiras de contar uma história. O cantor conta que quando se aventurou a escrever seu primeiro livro, a primeira coisa que pensou foi que estava entrando em um novo universo, muito diferente do que estava acostumado. Para isso, levou em consideração os autores que gosta de ler, “entrando na cabeça” deles e analisando suas histórias de dentro para fora. Assim, em Canções Iluminadas de Amor, o artista diz que se colocou de fora de sua própria história para escrever sobre ela.
A maneira que os escritores contam suas histórias é o que mais inspira o músico, segundo ele destaca. Wildner pontua que a narrativa que Paul Auster e Charles Bukowski imprimem em seus livros é o que chama muito sua atenção. Outro exemplo, amigo pessoal do cantor, é o jornalista Eduardo Bueno, o Peninha. “Ele é um cara que é um grande contador de história e isso faz dele um grande escritor. Ele pode estar contando uma história dos Beatles, pode estar contando as histórias do Bob Dylan, que ele me conta muito, pode estar falando sobre o Grêmio. A maneira como ele conta a história é interessante”, expressa.
Canções Iluminadas de Amor terá cerca de 135 páginas, com textos, fotos e ilustrações, em formato brochura com 14 x 21cm, diagramação de Gustavo Kaly, capa de Isabela Faria, e coordenação de produção e envio das recompensas a cargo de Karla Wildner, que gerencia a Yeah Livros Discos e Bugigangas, editora responsável por mais essa obra.
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