Mas seria mesmo? A nova série documental “Before The End” mergulha na teoria de que Jim Morrison, lendário vocalista do The Doors, teria forjado sua morte em 1971 para escapar da fama e viver no anonimato. Dirigido pelo superfã Jeff Finn, o documentário de três partes já está disponível no Apple TV+ e outras plataformas de streaming. A produção explora a série de mistérios e inconsistências que cercam a morte do cantor, que, mesmo mais de 50 anos depois, continua alimentando especulações entre seus seguidores.
Entre as alegadas evidências apresentadas por Finn, um dos destaques é um homem chamado Frank, que aparece em uma foto ao lado do baterista John Densmore em 2013. O documentarista acredita que Frank pode ser o próprio Morrison disfarçado. Em entrevista, o homem evita negar categoricamente a suposição e cita a música “We All Are One“, de Jimmy Cliff, sugerindo que todos compartilham a mesma essência. Ainda assim, Finn admite que Frank pode ser apenas mais um fã com semelhança física com o cantor.
A morte de Jim Morrison sempre foi cercada por relatos contraditórios. Oficialmente, o músico faleceu em 3 de julho de 1971, aos 27 anos, devido a uma insuficiência cardíaca, sendo encontrado na banheira de seu apartamento em Paris por sua namorada, Pamela Courson. No entanto, a ausência de uma autópsia, os relatos inconsistentes de Courson e a suposta presença de um traficante de heroína na noite anterior reforçaram as teorias de conspiração. Em 2014, Marianne Faithfull declarou que seu então namorado, Jean de Breteuil, teria fornecido a Morrison a dose fatal da droga.
Mesmo sem provas concretas de que o cantor sobreviveu, a lenda de Morrison segue viva. Seu túmulo no cemitério Père-Lachaise ainda atrai fãs de todo o mundo, e o documentário reacende o fascínio por um dos maiores ícones do rock. Se foi um adeus precoce ou uma fuga planejada, a história do Rei Lagarto continua a alimentar especulações e garantir seu lugar eterno no imaginário da cultura pop.