Os admiradores da discografia de Amy Winehouse reconhecem “Frank” como uma obra-prima, marcando o impressionante álbum de estreia. Agora, em homenagem ao vigésimo aniversário, a UMR/Island lança este álbum seminal como um picture disc, proporcionando uma experiência única em vinil, disponível a partir de 2 de fevereiro. Este projeto foi concebido quando Amy, ainda adolescente, revelou-se como uma extraordinária cantora e compositora. A discografia notável solidificou a posição da cantora como uma das maiores artistas de todos os tempos.
“Frank” representa aproximadamente metade da obra de Amy ao longo da vida. Desde os 19 anos, quando gravou este disco, ela mergulhou profundamente e autenticamente em sua música. Nele, é possível ver que ela estava mais fascinada pelo jazz – que marcou sua infância – do que pelos temas típicos de corações partidos e soul dos anos 60 que posteriormente a influenciaram.
O novo vinil duplo apresenta singles como “Take The Box“, “Stronger Than Me“, “F**k Me Pumps” e “In My Bed“. A arte do disco incorpora as imagens originais da capa do LP, além de duas fotos exclusivas da renomada fotógrafa Valerie Phillips, tiradas durante a sessão de arte original, em 2003.
As treze músicas de “Frank” marcaram a chegada de uma artista singular, uma intérprete fenomenal e um talento verdadeiramente único. As imagens deste lançamento capturam a jovem Amy no início de sua extraordinária jornada musical.
O título sugere tudo o que precisamos saber: a música pode ser suave e terna, mas Amy não nos poupa da verdade. “I Heard Love Is Blind” é uma abordagem romântica e realista que desafia convenções. Amy, como destaca em “You Sent Me Flying,” entrega mensagens brutais com uma gentileza única.
“Frank” abraça tendências de hip-hop e R&B moderno, evidentes em referências a Outsidaz e Erykah Badu. Faixas como “In My Bed,” “Take The Box,” e “What Is It About Men” ressoam com o melhor do soul americano dos anos 2000. “October Song” entrelaça suas influências musicais de forma fluida, homenageando “September Song” de Kurt Weill, um padrão cantado por Frank Sinatra, uma das inspirações para o título do álbum.
Todo o projeto resulta em interpretações diretas, como a ousada abordagem de “There Is No Greater Love“, associada a Dinah Washington e Billie Holiday, e a reinterpretação de “Moody’s Mood For Love“. Assim como seus ídolos do jazz, que recebiam letras feitas sob medida, Amy expressou sua insatisfação com o romance de maneira franca e contemporânea e suas palavras e emoções intransigentes eram genuinamente suas.