É raro ouvir novas músicas de Sade, especialmente desde o lançamento de ‘Soldier of Love‘ em 2010, mas em breve a cantora e compositora lançará sua primeira música nova em 14 anos. Sade fará seu retorno com ‘Young Lion‘ como parte do álbum beneficente “Transa“, prevista para ser lançada em 22 de novembro.
O projeto é organizado pela Red Hot, uma organização sem fins lucrativos, visa apoiar a conscientização sobre a comunidade transgênero e destacar artistas trans e não binários. A faixa ‘Young Lion’ é dedicada ao filho de Sade, Izaak, que se identifica como um homem transgênero.
Dust Reid, que criou “Transa” ao lado do artista Massima Bell, explicou: “Começamos a refletir sobre as contribuições dos artistas trans ao mundo e queríamos criar um projeto Red Hot que celebrasse esses talentos. Esperávamos criar uma narrativa que destacasse pessoas trans e não binárias como líderes em nossa sociedade, reconhecendo o profundo trabalho interno que fazem para afirmar suas identidades.
Ele ainda complementou: Acreditamos que todos deveriam se dedicar a explorar seu gênero e tocar no lado mais sensível de si mesmos. Talvez, assim, possamos construir um futuro baseado em valores de comunidade, colaboração, cuidado e cura,” finalizou Dust. Reid e Bell iniciaram a compilação de “Transa” em 2021, inspirados pelo amor pela música de Beverly Glenn-Copeland e motivados pela perda da musicista Sophie no início daquele ano.
‘Young Lion’ será a primeira música nova de Sade e sua banda desde que lançaram as trilhas sonoras “Flower of the Universe” e “The Big Unknown” em 2018, para os filmes “A Wrinkle in Time” e “Widows“, respectivamente. Antes disso, Sade fez um cover de “Still in Love With You” do Thin Lizzy para o álbum de compilação do grupo de 2011, “The Ultimate Collection”. Em seu perfil no Instagram, a Sade falou sobre a música: “Pessoas trans sempre existiram, com muitos nomes diferentes ao longo do tempo e das culturas, frequentemente como curadores espirituais e líderes.
A cantora também criticou: “À medida que os sistemas globais continuam a falhar com a humanidade e toda a vida na Terra, a jornada percorrida por todos os povos que foram oprimidos é um modelo de possibilidade. Que isso seja um vislumbre da nossa libertação coletiva e da luz que existe dentro de todos nós,” declarou Sade na postagem. Ela destacou a importância de reconhecer e valorizar as contribuições das comunidades trans e marginalizadas como um caminho para um futuro mais justo e inclusivo.