Não tem jeito mesmo, seja um radinho tímido, uma playlist corriqueira ou um grande show, a música faz parte da vida do brasileiro em todo momento. Ao menos foi isso que mostrou o relatório “Engaging with Music 2023” realizado pela IFPI (Federação Internacional da Indústria Fonográfica), que representa a indústria da música gravada em todo o mundo.

O estudo global contou com a participação de 43 mil pessoas espalhadas por 26 países diferentes e trouxe dados interessantes. Em média, o indivíduo comum consome 20,7 horas de música por semana, marcando um novo recorde de tempo médio. 2022, por exemplo, teve um registro de 20,1 horas. Desta forma, houve um crescimento de trezes músicas de três minutos por semana.

De acordo com o recorte do mercado brasileiro, feito pela Pro-Música, organização que representa as principais gravadoras e produtoras fonográficas do Brasil, nosso país está acima da média mundial: foram 24,9 horas semanais de música em 2023. Também foi registrada uma uma maior variedade de gêneros musicais no país, especialmente quando comparada com o cenário internacional. No mundo, a média é de oito estilos musicais diferentes; enquanto que aqui o normal é ouvir mais de 10 gêneros diferentes.

E não é só isso, a música também é essencial para a saúde mental da população geral. Em média, 71% dos participantes responderam que as canções são importantes para o seu bem-estar. No caso brasileiro, 83% usam da música como ferramenta para o seu contentamento.