Usando os sinos da Catedral Metropolitana de Pelotas, no Rio Grande do Sul, o cantor e compositor Vitor Ramil encerra a narrativa de “Rilke Shake”. Os sons se entrelaçam ao violão e vão construindo, minuto a minuto, um caminho. Trata-se de um poema musicado que intercala referências do pop e da literatura, passeando por combinações possíveis da linguagem. Tudo uma ode à poesia de Angélica Freitas, autora de obras como “Um útero é do tamanho de um punho” e do homônimo “Rilke Shake”.
O título em questão abre o repertório do show de Ramil e se soma, a um registro ao vivo que reúne outras 16 canções. As gravações de “Avenida Angélica” ocorreram no Theatro Sete de Abril, em Pelotas – o terceiro mais antigo do Brasil, lançado nesta quinta-feira.