O mercado fonográfico brasileiro segue em alta e cravou mais um ano de crescimento robusto. Um relatório divulgado pela Pró-Música, indicou que o setor faturou impressionantes R$ 3,4 bilhões, um salto de 21,7% em relação ao ano anterior, mantendo o Brasil entre os dez maiores mercados musicais do mundo.
O streaming continua sendo o grande motor dessa expansão, representando 87,6% das receitas totais do setor. O streaming por assinatura, puxado por plataformas como Spotify, Deezer e Apple Music, cresceu 26,9%, alcançando R$ 2 bilhões. Já o modelo financiado por anúncios também teve avanço, impulsionando o segmento de vídeos musicais, que faturou R$ 479 milhões.
Mas a surpresa do ano veio do mercado físico. Mesmo representando uma fatia menor, o segmento mostrou força e atingiu R$ 21 milhões, o maior patamar desde 2017. O grande responsável? O vinil, que faturou R$ 16 milhões, com uma alta expressiva de 45,6%. O formato segue conquistando colecionadores e apaixonados por música, consolidando-se como o mais vendido entre os formatos físicos.
Enquanto as vendas de CDs somaram R$ 5 milhões, os DVDs e outros formatos tiveram participação mais modesta. Mas o recado está dado: o Brasil continua consumindo música como nunca, seja no digital ou no clássico vinil, mantendo o setor fonográfico nacional em ascensão.