O Kiss parece aquele jogador de futebol que já passou o seu auge e está na hora de pendurar as chuteiras, mas ele insiste em jogar mais um pouco, prova que reside na ” quase eterna” turnê de despedida do grupo, que vez em quando reúne-se em algum momento para arrebatar plateias como sempre o fez desde os anos 1970. Com estes predicados, podíamos dizer que o Kiss é o “Túlio Maravilha do Rock“?
A explicação existe e o vocalista Paul Stanley tratou de informar como procederia essa informação. Vale destacar que o Kiss realizou seu último show de forma oficial no dia 2 de dezembro de 2023. O local escolhido foi o Madison Square Garden em Nova York, e foi realizado em duas datas: dias 1 e 2 de dezembro. O encerramento fez parte da “End Of The Road”, turnê de despedida do Kiss.
Stanley, concedeu recentemente entrevista para Michael Christopher, do Daily Times, e o músico disse que não se opõe à ideia de fazer um show único do Kiss, seja em um Kiss Kruise ou mesmo apenas se reunindo com seus antigos companheiros de banda para algumas músicas. Ele mesmo tratou de explicar o assunto: “Tudo é possível. O Kiss está tão longe de acabar, embora o Kiss como o conhecemos tenha acabado. Mas ter nossas mãos, nossas ideias e nossos dedos no que o Kiss continua faz todo o sentido do mundo. Então, estou ansioso pelo que vier a seguir sem saber o que vem a seguir. Mas estou aberto a tudo.”
Embora seja definitivo fim da banda em carne e osso nos palcos, Paul explica sobre as outras formas explorada pela banda para dar sequência à trajetória e movimentação do nome Kiss dentro do cenário musical mundial. Ele mencionou anteriormente a possibilidade de realizar um show único em uma entrevista em janeiro de 2023 com a editora musical de entretenimento do Yahoo!, Lyndsey Parker.
O vocalista do Kiss foi enfático ao dizer sobre o fim definitivo da banda nos palcos. Segue o fio:
“Eu realmente não posso dizer. Mas é o último de qualquer tipo de show regular ou turnê. É só o tempo. E da mesma forma, consome tempo. E fisicamente, é exaustivo fazer o que fazemos. Caramba, se eu pudesse subir no palco de jeans e camiseta, daria para nós mais 10, 15 anos facilmente. Mas o que fazemos é um esporte totalmente diferente. Quer dizer, somos atletas; estamos correndo no palco com 30, 40 libras de equipamento, e não é possível fazer isso por muito mais tempo. Então não somos como outras bandas.
Então, faremos mais shows ou shows únicos? Eu realmente não tenho ideia. Mas essa é uma mentalidade muito clara de que os dias de turnê e fazer esse tipo de show acabaram.”
Para finalizar, o Kiss está na fase tecnológica com a nítida intenção de explorar o lado virtual da coisa. Isso já está acontecendo, pois a banda já possui seus avatares dos quais já foram apresentados ao público. Só para ilustrar, os avatares do KISS foram criados pela Industrial Light & Magic (ILM). A empresa sueca Pophouse Entertainment, a qual está por trás do “ABBA Voyage”, financiou e produziu os avatares e criará versões digitais dos músicos.
Ah, e a curiosidade: a mesma Pophouse foi fundada por ninguém menos do que Björn Ulvaeus, do ABBA. Ou seja, uma mão sueca para uma espécie de “eternização” do legado do Kiss.