Queen: Mesmo recluso, John Deacon ainda continua como “parte ativa da banda”, revela Brian May

Brian May acaba de fazer uma revelação para a galera da revista britânica Mojo: John Deacon, o lendário ex-baixista do Queen, ainda está envolvido nas grandes decisões da banda. Isso mesmo, o cara que se aposentou dos palcos após a morte de Freddie Mercury, em 1991, ainda dá seu pitaco nos bastidores. “John ainda tem um ‘sim’ ou ‘não’ a dizer. Ele manda mensagens dizendo que está feliz com o que estamos fazendo, mas não quer o estresse de se envolver criativamente. E a gente respeita isso.”

Deacon, conhecido por coescrever hits monstruosos como “Another One Bites The Dust” e “You’re My Best Friend”, se afastou do mundo da música há mais de três décadas, mas rolaram algumas participações icônicas depois da morte de Mercury. Em 1992, ele subiu ao palco no histórico “Freddie Mercury Tribute Concert” e fez mais duas aparições ao vivo, uma em 1993 e a última em 1997, na abertura do Béjart Ballet em Paris. Nesse show, o Queen tocou “The Show Must Go On”, com ninguém menos que Elton John nos vocais, marcando a última vez que Deacon tocou ao vivo com a banda.

Mas não pense que ele largou tudo. Mesmo distante dos holofotes, John ainda tem sua voz ativa nos negócios do Queen. “Se temos alguma decisão importante, ela passa pelo John”, revelou May. Embora ele raramente fale com os caras, sempre se comunica de alguma forma. A química entre May, Deacon, Roger Taylor e Freddie era algo especial, e mesmo sem Freddie, Deacon ainda faz parte da engrenagem da banda.

E Deacon pode ser decisivo numa nova empreitada do Queen. Na semana passada, numa entrevista à Uncut, o baterista Roger Taylor deixou no ar a possibilidade de novas músicas. “Acho que podemos”, disse ele. “Brian [May] e eu estávamos conversando outro dia, e nós dois dissemos que, se sentirmos que temos um bom material, por que não? Ainda podemos tocar. Ainda podemos cantar. Então, eu não vejo por que não.”

A ideia de gravar novas faixas junto com o vocalista Adam Lambert, que vem assumindo os vocais do Queen em turnês ao redor do mundo, é algo que pode rolar. Mas May já deixou claro em algumas oportunidades dizendo: “Teria que ser algo muito especial que a gente sentisse que deveria mostrar ao público.”

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