Como todo bom fã de Rock deve bem saber, uma reunião do Pink Floyd é algo impossível de acontecer com Roger Waters e David Gilmour presos em uma rivalidade que dura décadas. No entanto, se fisicamente um encontro como este, que pararia as estruturas da música mundial, é sonho de Ícaro, o baterista do grupo, Nick Mason, parece encontrar a solução e acredita que novas músicas e reuniões podem ser criadas no futuro com a ajuda da tecnologia.
Falando ao jornal britânico The Mirror, Mason deixou claro que a IA (inteligência artificial) poderia criar músicas como se Waters nunca tivesse deixado a banda em 1985. “Seria fascinante ver o que a IA poderia fazer com novas músicas. Se você tentasse executá-la como uma espécie de ‘Para onde o Pink Floyd seguiria?‘. A coisa a fazer seria ter uma situação de IA em que David e Roger se tornassem amigos novamente. Poderíamos ser como o ABBA ao finalizarmos isso”.
Inclusive, Gilmour foi questionado em abril se estaria aberto à ideia de um show de holograma do Pink Floyd, semelhante ao do ABBA. A resposta, apesar de abrir uma margem para se pensar, não deixa nenhuma expectativa no ar: “Se alguém apresentasse todo o dinheiro, todas as ideias brilhantes e depois de concordarmos com uma série de condições muito, muito difíceis e onerosas, eu diria: ‘Sim, OK’”.
Pois sim, se você prestou atenção na resposta, deve ter observado bem o friso a palavra “dinheiro”. Isso é algo que realmente pode fazer a diferença no uso de tecnologia em novos produtos do Pink Floyd. A banda está desde 2022 negociando a venda dos direitos de seu catálogo de músicas com grandes grupos de investimentos. No entanto as negociações, com cifras na casa dos US$ 500 milhões, estão emperradas devido aos comentários políticos de Roger Waters.
Seria o melhor futuro para o legado do Pink Floyd? Não deixa de ser uma boa ideia, mas tente tirar de Gilmour e Waters a típica intransigência dos dois. Aguardemos sem expectativas…