Quando um residente marcante se despede, deixa saudade e gratidão. Agora, imagine esta residência em especial: na última quinta-feira, um marco significativo foi atingido quando Billy Joel encerrou sua residência de dez anos no Madison Square Garden, deixando fãs de todas as partes dos EUA emocionados e ansiosos para a grande despedida. Ao longo dessa década, Joel fez 104 shows esgotados, consolidando-se como um dos artistas mais amados da música contemporânea.
O ambiente estava elétrico quando as luzes se apagaram e o som familiar de “The Natural (The End Title)” ecoou pelo estádio. A plateia, que incluía figuras conhecidas como George Conway e Kellyanne Conway, dirigiu-se às suas cadeiras para uma noite que prometia ser inesquecível. Com ao menos 75 anos, Billy Joel ainda demonstrou incrível vigor e presença de palco.
Quando Billy Joel começou sua residência no MSG, isso no distante janeiro de 2014, nem ele imaginava que a jornada duraria tanto tempo e teria tanto impacto. Ele explicou ao público diversas vezes que tocaria “enquanto houvesse demanda”, e a demanda parecia ser inesgotável. No total, foram 150 shows realizados no espaço ao longo de sua carreira, um recorde absoluto.
Em seu discurso entre as músicas, Joel refletiu sobre os feitos históricos de sua carreira, mencionando apresentações icônicas como a primeira banda a tocar no Yankee Stadium em 1990, e o show em Berlim na noite em que o famigerado Muro caiu. Mas, para ele, nenhum destes momentos superou a magia de tocar regularmente para os fãs de Nova York.
Momentos inesquecíveis e carreira que segue
E surpresas não faltaram na noite de despedida. O popular apresentador do The Tonight Show, Jimmy Fallon, subiu ao palco para apresentar Joel com um banner comemorativo pelos 150 shows no local. Fallon expressou o sentimento de todos, dizendo: “Amo você. Nova York te ama. O mundo te ama. Você nos deu memórias incríveis.”
A noite também contou com apresentações especiais de suas filhas mais novas, Della e Remy, que se juntaram a ele no palco para uma versão tocante de “My Life“. O destaque da noite foi a participação surpresa de Axl Rose, que levou a plateia à loucura com performances eletrizantes de “Live and Let Die” e “Highway to Hell“.
Billy Joel conseguiu atravessar décadas mantendo sua essência e talento. Aos 75 anos, ele ainda encanta o público com a potência de sua voz, que, segundo muitos, soa como se ele tivesse apenas 45 anos. É essa habilidade de se conectar com as pessoas e a incrível qualidade de suas performances que o mantêm como um ícone eterno da música.
A despedida no MSG pode ter sido o fim de uma era, mas certamente não é o fim da linha para Joel. Quem sabe o que o futuro reserva? Uma coisa é certa: se Joel decidir voltar ao icônico palco, seus fãs estarão lá esperando, prontos para outra série de memórias inesquecíveis. Desta forma, Billy Joel não apenas encerrou uma residência histórica, mas também celebrou uma carreira que continua a brilhar intensamente, desafiando o tempo e as convenções.
Vida longa ao “Piano Man“!