O eterno baterista dos Beatles, Ringo Starr, revelou que o quarteto provavelmente não teria lançado tantos álbuns de estúdio se não fosse pela mão do colega de trupe Paul McCartney. O lendário musico definiu o colega como workaholic (termo em inglês para uma pessoa que trabalha compulsivamente). A confissão se deu durante uma entrevista ao jornalista Dan Rather para o AXS TV.
Na ocasião Starr também afirmou que o clima entre os colegas de banda não era muito bom, e que a insistência de McCartney no trabalho foi o que surtiu efeito na produtividade deles. “Não, não, não nos dávamos bem. Éramos quatro rapazes, tivemos um despertar. Isso nunca atrapalhou nossa música, por pior que fosse a briga. No fim, todos demos o nosso melhor. E essas brigas aconteceram um pouco mais tarde, o que acho que foi uma coisa natural, sabe”, explicou o músico.
“De repente, tínhamos vidas e filhos e você sabe, o esforço que colocamos porque trabalhamos muito estava começando a empalidecer um pouco e sempre agradecemos a Paul até hoje.” Ele continua: “Por causa de Paul, que era o workaholic da nossa banda, fizemos muito mais discos do que John [Lennon] e eu teríamos feito. Gostávamos de descansar um pouco mais e então Paul dizia: ‘Vamos lá, rapazes’, e entrávamos.”
Se seu inglês estiver bom, confira como foi o papo do ex-beatle